Olimpíada estudantil precisa da sua ajuda financeira
A OBA – Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica está enfrentando dificuldades financeiras. Quem não está com essa histórica crise política e econômica pela qual estamos atravessando?
Com mais um corte da verba que recebe do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, órgão do governo federal de fomento da ciência, tecnologia e inovação, a OBA não tem recursos para realizar um dos eventos mais aguardados pelos estudantes aficionados pelas ciências espaciais: a MOBFOG – Mostra Brasileira de Foguetes.
Por conta disso, seus organizadores criaram uma campanha de financiamento colaborativo — crowdfunding — na esperança de conseguir verba mínima para que a 11ª edição do evento possa acontecer. O objetivo é arrecadar o valor de R$ 50 mil. Para contribuir, basta acessar o site.
A MOBFOG, organizada pela OBA em parceria com a SAB – Sociedade Astronômica Brasileira e a AEB – Agência Espacial Brasileira avalia a capacidade dos estudantes de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa pet, de tubo de papel ou de canudo de refrigerante, estimulando o conhecimento. Ela é voltada aos alunos dos ensinos fundamental e médio, mobilizando 60.000 professores de 10.000 escolas de todo o Brasil.
A novidade deste ano é que professores também poderão construir e lançar foguetes. Os estudantes do ensino médio que conseguirem os melhores lançamentos de foguetes serão convidados para a Jornada de Foguetes, evento anual que reúne alunos de todo país na cidade de Barra do Piraí, no interior do Rio de Janeiro.
Em 2016, o evento, que acontece em paralelo com a OBA, contou com a participação de cerca de 87.700 jovens estudantes. A expectativa de seus organizadores é conseguir verba para realizar o evento em 2017 com possibilidade de ultrapassar a marca dos 100 mil participantes. No entanto, nos últimos dois anos, a verba da OBA foi reduzida em mais da metade pelo governo federal. E para a MOBFOG não há qualquer tipo de recurso neste ano.
"A construção de foguetes e suas bases estimula a criatividade dos alunos e desenvolve suas habilidades manuais. É extremamente gratificante aos alunos verem que o que aprenderam em sala de aula funciona na prática ao lançarem os foguetes cada vez mais distante" – destaca o professor Dr. João Batista Garcia Canalle, coordenador nacional da MOBFOG e da OBA.
E, como exemplo palpável do estímulo que uma olimpíada estudantil pode representar na vida de um jovem estudante, Lucca Panice Pedro, 18 anos, da cidade de Bauru — interior de São Paulo—, acaba de ser aprovado para cursar Engenharia Aeroespacial na Universidade do Estado de Nova Iorque em Búfalo, mais conhecida como SUNY at Buffalo. A notícia foi dada pelo próprio Lucca, por email, ao professor Canalle em agradecimento pela contribuição dos eventos na sua trajetória.
Se puder, ajude! Vale a pena! A iniciativa é bem legal! Aqui vai mais uma vez o link para você deixar a sua contribuição que pode ser feita por boleto bancário ou por cartão de crédito e tem valor mínimo de R$ 20.
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